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Lombalgia Gestacional

  • Clarissana Botaro @trilogiamaterna
  • 23 de mar. de 2018
  • 3 min de leitura

No decorrer do período gestacional ocorrem alterações fisiológicas no corpo da mulher, geradas principalmente por fatores hormonais e biomecânicos. As mudanças posturais, tais como: deslocamento do centro de gravidade para frente e para cima, anteriorização da cabeça, protusão dos ombros, rotação interna dos membros superiores, anteversão pélvica, aumento da lordose lombar e tensão na musculatura paravertebral, hiperextensão dos joelhos, sobrecarga de peso nos pés e aplanamento do arco longitudinal medial, tornam-se mais evidentes após a 20ª semana de gestação, quando será percebido o crescimento abdominal e das mamas (BARACHO, 2007).

O edema de partes moles pode diminuir o espaço disponível das estruturas anatômicas, podendo facilitar o aparecimento de síndromes compressivas nervosas, inclusive lombares.

A lombalgia na gravidez é conceituada como toda condição de dor, dolorimento ou rigidez que se localize na região posterior e inferior do tronco, sendo frequentemente acompanhada pela lombociatalgia, que se constitui de dor que irradia-se da região lombar para uma ou ambos membros inferiores.

Existem três hipóteses que podem explicar a lombalgia gestacional, sendo elas: decorrente de eventos fisiológicos próprios da gestação devido a modificações biomecânicas; hormonais, que está associada ao relaxamento das articulações sacrilíacas, sob influência da relaxina, podendo aumentar ainda mais o estresse mecânico sobre as articulações pélvicas e a coluna lombar; vasculares pela compressão dos grandes vasos pelo útero gravídico, causando diminuição do fluxo sanguíneo medular. Além dessas alterações, algumas doenças pré-existentes como: espondiolistese e discais ou dos quadris podem ser possíveis causas de tais dores, podendo gerar afastamento do trabalho, inabilidade motora, insônia, desconforto e depressão (SANTOS MMD, GALLO AP, 2010).

Estima-se que 50% das mulheres apresentam dor lombar durante a gestação e que tal sintoma poderá durar até três anos após o parto (CARVALHO et al., 2015).

Então como podemos evitar a dor lombar, nesse período da vida da mulher?

  • Evites saltos altos, dando preferência por calçados que não prejudiquem o retorno venoso, evitando assim indesejáveis edemas e lesões por entorses de tornozelo ou mesmo quedas;

  • Faça movimentos circulares com os pés e com as mãos para ativar sua circulação, antes de levantar-se da cama, posteriormente, deite-se de lado, procure apoiar o tronco sobre o cotovelo e coloque os membros inferiores para fora da cama, evitando levantar-se flexionando o tronco para frente a fim de não prejudicar a região abdominal e a coluna vertebral;

  • Quando sentada, mantenha a coluna ereta e bem apoiada no encosto da cadeira, podendo e usar um pequeno travesseiro para o apoio da lombar;

  • Ao pegar um objeto lembre-se de dobrar os joelhos, afastar os pés, encaixe a barriga entre os membros inferiores e após levantar-se faça uma força efetiva sobre os mesmos, sem sobrecarregar a coluna;

  • Procure dormir preferencialmente do lado esquerdo, com um travesseiro para apoio da cabeça, alinhando a coluna vertebral, e outro entre os joelhos e um terceiro apoio para a barriga, o que lhe trará mais conforto.

  • Mantenha sob controle o ganho de peso corporal, ele deve ser compatível com sua altura e com a média estabelecida pelo obstetra e/ou nutricionista;


Lembrando sempre que a prática de atividade física é importante também nessa fase, no entanto, o ideal é que você seja orientada por profissionais de saúde, tais como o Fisioterapeuta Especialista em Obstetrícia e seu Médico Obstetra.


Clarissana Araujo Botaro

Fisioterapeuta, mãe de 3 filhos, com especialização em Fisioterapia Aplicada à Saúde da Mulher. Especialização em Geriatria e Gerontologia. Mestrado profissional em Ensino de Ciências da Saúde e do Ambiente.

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Magda
Castellano

@mae_detres

Mãe de Três princesas, Pedagoga e Estudante de Nutrição.

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