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"Meu filho não come!" O que fazer? A nutricionista Danielle Andrade traz dicas bem legais

  • Nutricionista Danielle Andrade @meunutri
  • 10 de jun. de 2017
  • 4 min de leitura

Olá, mãe!

Como você e o pequeno estão?

Antes de mais nada, queria dizer que fiquei muito feliz com o convite da Magda e que espero que meu contato com vocês seja cada vez maior e que possamos sempre pensar em novos temas e abordagens para melhorar e/ou estimular a alimentação das crianças, afinal, educar é sempre mais fácil e tem resultados mais duradouros do que punir ou reeducar, não é mesmo?

O tema desse mês é extremamente frequente no meu dia-a-dia e sei que atormenta 9 de cada 10 mães: “Meu filho não come! ” Lhe soa familiar ou desesperadora essa frase? Que atire a primeira pedra quem nunca ouviu ou falou isso, não é mesmo? Rs

O que frequentemente ouço no consultório é que o bebê/criança vinha comendo ‘de tudo’ e ‘muito bem’ e de repente, geralmente depois do 1º aniversário até um pouco antes dos 3 anos, ‘parou de comer e não aceita mais nada’. E é nesse ponto que queria conversar com você hoje:

, que é fisiológico e natural o bebê diminuir a quantidade de comida consumida depois do 1º ano, tendo em vista que há uma redução em sua velocidade de ganho de peso e crescimento (só para você ter ideia, durante o 1º ano, o bebê praticamente cresce 50% do seu comprimento inicial e triplica seu peso de nascimento e, em nenhuma outra fase de sua vida ele irá crescer tanto em tão pouco tempo), ou seja, ele realmente vai precisar de menos comida porque está ‘crescendo menos’, informação esta que pouco ou quase nunca é dada pelo pediatra, aumentando ainda mais a preocupação materna, além do que, toda criança passará por uma fase mais seletiva em sua vida, e em consequência de menor aceitação dos alimentos, mas que serão as atitudes dos pais, cuidadores e profissionais de saúde que farão com que recusa dure 1 semana, 15 dias, 3 meses, 2 anos ou a infância toda;

, uma pergunta que eu sempre faço para as mães é ‘será que ele realmente não come nada?’ ou ele não come o quanto que você acha que ele deveria comer ou não come tanto quanto o filho da sua amiga? Infelizmente muitos pais ainda acreditam que a comparação e a superalimentação das crianças se faz necessária e só assim a criança ‘será/estará saudável’, mas eu sempre rebato esse achismo com uma única frase: ‘cada criança é única e somente ela sabe o quanto deverá comer, portanto, respeite sempre seu filho! ‘;

, que menos de 15% dos casos de inapetência são de causa orgânica, ou seja, há alguma doença associada (verminoses, doenças infecciosas ou inflamatórias, anemia ou carência de vitaminas e/ou minerais), que precisam ser diagnosticadas com exames de sangue e fezes (lembrando que não é possível apenas ‘olhar’ para a criança e dizer que ela está com anemia ou alguma verminose, certo?), tratadas adequadamente, para depois pensarmos na aceitação alimentar (pensa em um adulto com uma gripe fortíssima e com inflamação de garganta...quais as chances dessa pessoa conseguir comer normalmente? Mínima, não? Então pense que com as crianças também pode acontecer essa recusa!) ou alguma alteração orofacial (língua presa, dificuldade para deglutir, amigdalas ‘inchadas’, etc), que, novamente precisa de avaliação e acompanhamento multidisciplinar, ajustes para que depois se pense/melhore a aceitação alimentar;

e não menos importante, que mais de 85% dos casos de inapetência são de causa comportamental, ou seja, são respostas da criança em relação a alguma atitude/situação que ela está passando e/ou vivenciando e digo mais, já perdi as contas de quantas vezes vi ou ouvi pais desesperados com a alimentação dos bebês, que pensam ou que já usaram estimulantes de apetite ou outros remédios, que já ameaçam, brigaram, obrigaram, deixaram passar fome...e que não sabem mais o que fazer para melhorar a alimentação dos pequenos.

E como nutri infantil e comportamental, digo sem dúvida alguma que apesar de cheias de ‘boas intenções’, essas atitudes não colaboram para que os pequenos desenvolvam e tenham uma relação prazerosa com a comida, seja na aceitação dos alimentos, como também eles deixam de observar e respeitar os sinais que o corpo envia de fome e saciedade, aumentando assim sua seletividade alimentar à curto, médio e longo prazo.

Pensando em auxiliar tanto no processo de educação alimentar, quanto a passar por essa fase de inapetência, listarei algumas dicas que poderão ser aplicadas com as crianças (e com certeza com os adultos juntos!) e que trarão enormes resultados:

1. O corpo da criança também tem a capacidade de regular a quantidade de energia necessária no dia. Portanto, deixe que ela decida a porção de alimento que vai comer. Você determina a qualidade da refeição e ela a quantidade. Calma: se não comer nada em uma refeição, certamente vai compensar em outra. O importante é manter a calma e respeitar sua fome.

2. Evite a monotonia e tédio nas refeições. Se for aproveitar no jantar o cardápio do almoço, reinvente as combinações e a forma de preparo/apresentação. Use e abuse de sugestões da internet, de livros de culinária infantil ou até mesmo de sugestões de cardápios feitos por nutris infantis.

3. Não coloque comida demais no prato. É preferível que a criança peça mais comida a ficar desanimada com a grande quantidade oferecida. Lembre-se: o menos é sempre mais!

4. Se seu filho almoçar pouco (ou não almoçar), não substitua a refeição por lanches ou por alimentos que ele mais gosta. Hora da refeição é hora de se comer comida e não de substituir o prato de comida por mamadeira ou bolacha.

5. Sempre que possível faça as refeições na mesa junto ao seu filho. Esta é uma oportunidade de entrosamento, aproximação, carinho e, principalmente, de dar o exemplo.

6. O ambiente da refeição deve ser tranquilo e sempre sem atrativos (deixe a TV, tabletes, celular, etc para depois das refeições!).


Gostaria de saber de você, como anda a alimentação ai na sua casa? O pequeno já passou ou está nessa fase de recusa alimentar? O que você já pensou ou já fez para reverter esse quadro? Quais foram os resultados? Já tinha ouvido ou feito alguma dessas dicas que dei? Não deixe de compartilhar conosco seus resultados! 😉

Grande beijo e até a próxima!

Danielle Andrade

Nutricionista, Especialista em Segurança Nutricional e Qualidade de Alimentos, especialista em Nutrição Materno Infantil e adepta da Nutrição Comportamental

@meunutri

Contato: danielle.andrade@meunutri.com/ (11) 99460-2168

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Magda
Castellano

@mae_detres

Mãe de Três princesas, Pedagoga e Estudante de Nutrição.

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