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Tudo o que você precisa saber para começar a introdução alimentar do seu bebê

  • Nutricionista e Consultora em Amamentação Mayla
  • 20 de jan. de 2018
  • 3 min de leitura

A introdução alimentar é um novo universo de gostos, sabores e texturas para o bebê. Mesmo durante a amamentação, o bebê já tem contato com sabores diversificados, uma vez que o gosto do leite materno apresenta variação conforme a alimentação da mãe, entretanto, com a introdução alimentar é possível ter o contato direto com estes alimentos. Tanto para os bebês amamentados exclusivamente, quanto os bebês que são alimentados com fórmulas, a oferta de frutas, verduras e legumes deve ser iniciada aos 6 meses de vida de forma gradual.

Os alimentos que devem compor a alimentação do bebê a partir de então são os cereais, tubérculos, carnes, leguminosas, frutas e legumes. A alimentação deve ser o mais natural possível, sem adição de sal ou temperos industrializados. As frutas mais duras como maçã, pera e melão, podem ser ofertadas raspadas ou raladas, já as mais macias como mamão e banana podem ser apenas amassadas. Os sucos não devem ser introduzidos antes de 1 ano de idade, dê sempre preferência pela fruta in natura, pois ela apresenta um maior aporte de fibra. Entre os seis e nove meses de vida, a criança apresenta sustentação do tronco e adquire o movimento de pinça, assim, alguns alimentos podem ser cortados do tamanho do punho do bebê em formato de palito e podem ser oferecidos pelo método BLW “Baby Led Weaning”. Ressalto que este método precisa de orientação e supervisão dos pais (em breve irei escrever uma matéria sobre BLW). Os legumes e cereais devem ser apresentados amassados ou em cortes para que o bebê consiga segurar, conforme o método de introdução alimentar escolhido pelos pais. Já as carnes devem bem cozidas e macias, desfiadas, moídas ou cortadas em tiras. Não devemos usar processador ou outro utensílio que liquidifique a comida do bebê, que desde o início deve ser firme e consistente.

Independente do método escolhido para iniciar a alimentação do bebê, este deve sempre ser o sujeito ativo desse processo. Permitir que a criança toque e explore o alimento, auxilia no processo de evolução da aceitação do mesmo, na segurança e independência do bebê. A expectativa dos pais quanto à quantidade a ser consumida é sempre maior do que a realidade. Devemos sempre respeitar o sinal de fome e saciedade, que são os reguladores da quantidade a ser consumida do alimento.

Manter um esquema de horários rígidos para a oferta de alimentos prejudicam a capacidade da criança de distinguir a sensação de fome e de estar satisfeito após a refeição. No entanto, é importante que o intervalo entre as refeições seja regular (2 a 3 horas), evitando-se comer nos intervalos para não atrapalhar as refeições principais. Assim, garantimos que apenas o necessário será consumido. Inicialmente os bebês aceitam em torno de 2 a 3 colheres de sopa por refeição, conforme vão crescendo e desenvolvendo, a quantidade a ser consumida aumenta.

Alguns alimentos são considerados proibidos por muitas mães e até mesmo pediatras, como o peixe e ovo. Se seu filho (a) não tem histórico de alergia alimentar, estes alimentos devem ser incluídos no cardápio, diminuindo assim a chance de alergias ou intolerâncias. Em torno dos 10-12 meses a criança pode receber a refeição da família, desde que esta tenha hábitos e práticas de alimentação saudáveis.

Mantenha longe da alimentação do seu bebê alimentos industrializados, sucos, refrigerantes, doces, balas e outras guloseimas. Estes alimentos são ricos em calorias e pobre em nutrientes e podem acabar atrapalhando a oferta e aceitação de alimentos mais saudáveis. Além disso, aumenta-se o risco de doenças crônicas não transmissíveis como o diabetes e hipertensão, doenças que tem aumentado entre crianças e adultos no mundo inteiro, em decorrência da má alimentação. Lembre-se que doce não é sinal de afeto...afeto mesmo é ofertar ao seu filho comida de verdade!!

Sempre que possível priorizem a refeição em família, em um ambiente tranquilo e agradável. Os pais devem ser exemplo!! Não tenha a mesa alimentos que não são bons para o bebê e lembrem-se um exemplo vale mais que mil palavras.

Procure um profissional nutricionista de sua confiança para lhe auxiliar na introdução alimentar de seu bebê e trabalhar com as individualidades necessárias para ele. A nutrição faz a diferença no presente e no futuro.


Um abraço e até a próxima!

Mayla Cardoso Fernandes Toffolo

Nutricionista e Consultora em Amamentação

Doutora em Saúde

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Magda
Castellano

@mae_detres

Mãe de Três princesas, Pedagoga e Estudante de Nutrição.

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